Muitas vezes a homeopatia é
confundida com fitoterapia (tratamento através de plantas medicinais), pelo
fato de também possuir remédios de origem vegetal, mas as diferenças são
muitas. A Homeopatia, até a algumas décadas atrás, era considerada apenas mais um
sistema terapêutico em voga, mas com um trabalho árduo, de mais de 20 anos de
divulgação e com o apoio da Universidade Federal de Viçosa (UFV), estamos
popularizando seu status de ciência do futuro.
A Homeopatia não é considerada
ciência pelos seus opositores, justamente porque seus paradigmas e não dogmas,
se baseiam em leis universais que paulatinamente estão sendo descortinados pela
física quântica, como os experimentos comprovando a memória da água. Por que
ainda existe a crença, o mito de que se deve acreditar nela para que surta
efeito? Justamente porque é uma ciência que trata integralmente o ser humano e
todo o contexto que o rodeia, não se consegue dissociar o físico do espiritual.
Contudo, devemos ter em mente que mais de 30 teses de doutorado e pós-doutorado
já foram defendidas sobre o uso da homeopatia em plantas na UFV, instituição
renomada em todo o país e referência sobre o assunto no mundo. Também a
FAPEMIG, EMBRAPA, entre outras, já comprovaram sua eficácia no controle de
pragas e doenças das plantas e em animais.
Ela incomoda porque exige uma
mudança de paradigma, exige que façamos uma análise profunda de nossa vida e de
que tomemos uma postura ética em relação, não somente aos humanos, mas também
em relação a todo o ecossistema vigente. Primo
il nocere(primeiro não lesar), conforme Hipócrates, é algo que o homeopata
tem como meta em todas as suas ações, pois este princípio é seguido a risca na
homeopatia, desde o fabrico de seus remédios. Não há necessidade de destruir
uma árvore ou consumir uma montanha para que tenhamos a disposição o remédio
homeopático, basta um grão de ferro para se obter Ferrum metallicum para todos os seres do planeta. Não há
o elemento químico ferro presente, mas sua configuração energética, onde todas
as suas propriedades químicas e físicas são preservadas. Não precisa matar um
ser humano para ter uma amostra do DNA, apenas uma ínfima porção de tecido ou
sangue contém a representação de todas as nossas características físicas,
mentais e emocionais. Assim é a homeopatia, com seus remédios feitos de todas
as substâncias possíveis imagináveis, que possuem a capacidade de melhorar o
mundo e a vida de todas as espécies. Isto incomoda.
Quando este estímulo
energético entra em contato com a energia vital do humano ou animal ou planta,
tem o poder, a arte, de estimular as defesas naturais daquele organismo,
propagando seu padrão vibratório em muitos níveis e estimulando outros sistemas
próximos, em cadeia, como é comprovado através do aumento da produção
fitoquímica nas plantas, como os fitohormônios e nos humanos através do
incremento do sistema imunológico, aumentando a saúde física e os pensamentos e
ações construtivas, que beneficiam os outros seres humanos.
Esta ciência se embasada em
leis naturais, sendo a mais importante o "Semelhante cura o
semelhante" (Similia similibus curantur), conforme Hipócrates. Isto
significa que uma substância que produz determinados sintomas mórbidos em uma
pessoa saudável poderá ser utilizada para curar sintomas semelhantes em uma
pessoa doente. Hahnemann, seu criador, também sentiu a necessidade de usar
diluições cada vez maiores, o que distancia a substância química da matéria.
Entre cada diluição, o remédio deve ser vigorosamente sacudido, o ato de
sucussionar, que é capaz de liberar a energia curativa daquela substância
tornando-a ativa também em outros níveis.
A ciência convencional rejeita
o conceito de energia vital ou "força vital", vitalismo, que é a base
para a atuação do remédio homeopático.
Também é importante lembrar
que, para se atingir um equilíbrio rápido e permanente, é indispensável estar
predisposto à harmonização. Cada um deve perceber hábitos nocivos à sua saúde
física, mental, psicológica, emocional e energética e tentar modificá-los,
procurando manter esta saúde em todos os níveis da vida, com o maior grau de
consciência possível. O uso da homeopatia, aliado a mudanças no estilo de vida,
ajuda a equilibrar e reestruturar o ser humano, tornando-o cada vez mais
harmônico e feliz.
A homeopatia existe há mais de
200 anos e está, paulatinamente, ficando cada vez mais popular no Brasil e no
mundo. Hoje em dia é encontrada em quase todos os países. Na Europa cerca de
40% dos médicos franceses a utilizam. 40% dos holandeses, 37% dos
britânicos e 20% dos alemães usam homeopatia. Nos Estados Unidos, centenas de
milhares de pessoas tomam remédios homeopáticos a cada ano, onde são
encontrados livremente em lojas de produtos naturais. O avanço crescente está
preocupando os grandes laboratórios que não querem perder seu espaço e, para
tanto, de vez em quando preparam campanhas contra sua expansão na mídia
mundial, o que somente ajudam a reforçá-la.
Eliete M M Fagundes, é professora convidada e coordena o Curso de
Extensão de Homeopatia da Universidade Federal de Viçosa a 18 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.