Caros Amigos (as),
Mais um argumento de suma importância para termos sempre em mente e na
ponta da língua ao defendermos a homeopatia dos céticos científicos. Estamos a
cada dia ganhando mais forças com a comunidade científica comprovando a
homeopatia, na realidade sem o propósito planejado, como já aconteceu com
pesquisas anteriores.
Para nós, estudiosos e amantes da Ciência Homeopática, o fundamental é
esclarecermos aos desinformados de que este fato acontece toda vez que leis e
fundamentos universais da natureza são estudados e analisados com rigor, os
quais entram em ressonância com os princípios da homeopatia, que estão de
acordo com os mais importantes paradigmas científicos da atualidade.
Abraços hahnemannianos. Prof Eliete M M Fagundes
---
Cientista afirma ter teletransportado moléculas de DNA
Com informações da New Scientist - 17/01/2011
O experimento
mostraria que uma molécula de DNA pode transmitir as informações que contém,
por meio de campos eletromagnéticos, para células distantes e até mesmo para a
água. [Imagem: Site Inovação Tecnológica/Konrad Summers/Projeto Genoma
Humano]
Teletransporte de
DNA
Seu nome é Luc Montagnier e sua biografia pode ser
resumida a um feito único: ele ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008, por
ajudar a demonstrar a conexão entre o HIV e a AIDS.
Montagnier agora está sacudindo as bases do mundo
acadêmico com uma alegação absolutamente inesperada: ele afirma ter
"teletransportado" as informações de moléculas de DNA.
"Se os resultados estiverem corretos,"
comentou Jeff Reimers, químico da Universidade de Sidnei, na Austrália,
"isso será um dos experimentos mais significativos feitos nos últimos 90
anos, e exigirá uma reavaliação de todo o quadro conceitual da química
moderna."
Nesta altura dos acontecimentos, a expressão
"se os resultados estiverem corretos" está tendo mais ênfase entre os
outros cientistas do que o alegado teletransporte de DNA, que poderá ter um
impacto, na verdade, muito além da química.
O problema é que o artigo ainda não foi aceito para
publicação por uma revista revisada pelos pares de Montagnier.
E, a julgar pela recente controvérsia de uma bactéria
com jeitão alienígena, anunciada com estardalhaço pela NASA e depois
largamente contestada por outros cientistas, o processo de avaliação desse
artigo deverá levar mais tempo do que o normal.
Teletransporte
quântico
Montagnier e seus colegas alegam ter feito um
experimento que mostra que uma molécula de DNA pode transmitir as informações
que contém, por meio de campos eletromagnéticos, para células distantes e até
mesmo para a água.
Mais do que isso, o Prêmio Nobel afirma que enzimas
podem tomar esse "carimbo" remoto de DNA por um DNA real, copiando-o
para produzir a coisa real - o que faria do experimento uma espécie de teletransporte
quântico da molécula de DNA.
O experimento consiste em dois tubos de ensaio,
próximos mas separados fisicamente, colocados dentro de uma bobina de cobre,
sujeitos a um campo eletromagnético fraco de frequência extremamente baixa, de
apenas 7 hertz.
O conjunto é isolado do campo magnético natural da
Terra, para evitar interferências.
O primeiro tubo contém um fragmento de DNA com
cerca de 100 pares de base. O segundo tubo contém água pura.
Depois de um período que variou de 16 a 18 horas, o
conteúdo dos dois tubos de ensaio foram submetidos à reação em cadeia da
polimerase (PCR), o método rotineiramente usado para amplificar quantidades
traço de DNA, usando enzimas para fazer inúmeras cópias do material original.
Foi aí que o mais surpreendente aconteceu: o
fragmento de DNA foi aparentemente recuperado dos dois tubos de ensaio,
incluindo aquele que só deveria conter água.
A maldição da
diluição
Para incomodar ainda mais os cientistas mais
conservadores, aqueles que se incomodam com resultados controversos, e que
geralmente se colocam prontamente contra qualquer nova descoberta que possa
abalar o "edifício da ciência", o DNA somente é teletransportado com
sucesso depois que a solução original de DNA passa por diversos ciclos de
diluição.
Diluição lembra homeopatia, e "cientistas
céticos" - o termo é absolutamente sem sentido, mas há vários acadêmicos
que se autodenominam assim -, cientistas céticos odeiam a homeopatia, argumentando
que ela não possui bases científicas, e trabalham duro para desacreditá-la.
No experimento de teletransporte, em cada ciclo, a
amostra original, do tubo número 1, foi diluída 10 vezes, e o DNA fantasma, do
tubo número 2, só pode ser recuperado quando a amostra original é diluída entre
sete e 12 vezes.
O teletransporte não funcionou nas super diluições
usadas na homeopatia.
Vários cientistas ouvidos pela revista britânica
New Scientist mostraram-se céticos quanto aos resultados.
Mas é difícil imaginar que a equipe de um
pesquisador agraciado com o Prêmio Nobel seja ingênua a ponto de divulgar uma
pesquisa tão controversa sem tomar todos os cuidados metodológicos necessários.
O fragmento de DNA foi aparentemente recuperado dos
dois tubos de ensaio, incluindo aquele que só deveria conter água. [Imagem:
Montagnier et al.]
Ondas
eletromagnéticas do DNA
Segundo o rascunho do artigo, os físicos da equipe
sugerem que o DNA emite ondas eletromagnéticas de baixa frequência, que
transmitem a estrutura da molécula para a água.
Essa estrutura, alegam eles, é preservada e
amplificada por meio de efeitos de coerência quântica. Como a estrutura imita o
formato do DNA original, as enzimas do processo PCR tomam-na pelo próprio DNA
e, de alguma forma, usam-na como modelo para construir moléculas que coincidem
com o DNA transmitido.
Mas se Montagnier e seus colegas não conseguiram de
fato fazer o teletransporte do DNA, então o que eles descobriram?
"Os experimentos biológicos parecem
intrigantes, e eu não posso desacreditá-los," disse Greg Scholes, da
Universidade de Toronto, no Canadá, que demonstrou no ano passado que os
efeitos quânticos ocorrem em plantas.
Klaus Gerwert, da Universidade Ruhr, na Alemanha,
que estuda as interações entre a água e as moléculas biológicas, mostra
preocupação quanto à persistência do fenômeno: "É difícil entender como a
informação pode ser armazenada na água em uma escala de tempo maior do que
picossegundos."
Memória da água
Em 1988, o cientista francês Jacques Benveniste
publicou um artigo na revista Nature, onde ele e seus colegas afirmavam
demonstrar que a água tinha memória.
Em seu experimento, a atividade de anticorpos
humanos era retida em soluções tão diluídas que não poderiam conter quaisquer
moléculas de anticorpos - o que estatisticamente também ocorre na homeopatia.
Frente a um enorme ceticismo, a revista convocou um
"caçador de mitos" para averiguar a questão, que concluiu que os
resultados eram "uma ilusão", gerada por um experimento mal
projetado.
Em 1991, Benveniste repetiu seu experimento sob
condições duplo cego e obteve novamente os resultados que demonstraram
inicialmente a alegada "memória da água".
Contudo, nem a Nature e nem a Science aceitaram o
novo artigo para publicação.
Desacreditado, o pesquisador foi expulso de seu
instituto sob a alegação de haver manchado a reputação da instituição.
Benveniste morreu em 2004.
Única saída
O que se espera agora é que o experimento de
Montagnier e seus colegas seja avaliado pelos seus pares com a isenção
necessária - sem ser condenado previamente, sobretudo por conter a palavra
maldita - "diluição".
Para isso, um único caminho pode ser trilhado:
laboratórios independentes devem repetir os experimentos e checar os
resultados.
Bibliografia:
DNA waves and water
L. Montagnier, J. Aissa, E. Del Giudice, C. Lavallee, A. Tedeschi, G. Vitiello
Nature
23 Dec 2010
Vol.: 333, 816 - 818
DOI: 10.1038/333816a0
http://arxiv.org/abs/1012.5166
Human basophil degranulation triggered by very dilute antiserum against IgE
E. Davenas, F. Beauvais, J. Amara, M. Oberbaum, B. Robinzon, A. Miadonnai, A. Tedeschi, B. Pomeranz, P. Fortner, P. Belon, J. Sainte-Laudy, B. Poitevin, J. Benveniste
Nature
30 June 1988
DNA waves and water
L. Montagnier, J. Aissa, E. Del Giudice, C. Lavallee, A. Tedeschi, G. Vitiello
Nature
23 Dec 2010
Vol.: 333, 816 - 818
DOI: 10.1038/333816a0
http://arxiv.org/abs/1012.5166
Human basophil degranulation triggered by very dilute antiserum against IgE
E. Davenas, F. Beauvais, J. Amara, M. Oberbaum, B. Robinzon, A. Miadonnai, A. Tedeschi, B. Pomeranz, P. Fortner, P. Belon, J. Sainte-Laudy, B. Poitevin, J. Benveniste
Nature
30 June 1988
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